Durante todos esses anos que eu tenho convivido com o luto, eu sei que há momentos de tristeza e de dor quando o sentimento de ausência, da falta da minha família aparece. É certo que nesses momentos eu choro sozinha, sinto falta e o luto existe, é um fato. Eu faço um esforço diário de conviver com o luto porque aprendo a cada dia que esse sentimento de ausência física não deve ser maior do que o sentimento de presença da minha família nas minhas lembranças e memórias de dias lindos que foram vividos porque o segredo de seguir adiante e ser feliz, é reviver a vida e não reviver a dor.
Aprendi a reviver a vida e não a dor.
